17.4.12

O olhar de uma catarinense sobre as obras de Niemeyer

Livro que traz acervo de importantes obras do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer tem imagens da fotógrafa catarinense Adriana Füchter

A genialidade do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer sempre encantou o olhar da fotógrafa catarinense Adriana Füchter. Desde pequena, o pai – admirador confesso do concreto armado - a estimulava a observar a história da arquitetura brasileira que brotava nas cidades. Entre os protagonistas da construção do patrimônio e identidade nacional, destaca-se o respeitado arquiteto Oscar Niemeyer. Por isso, fotografar seus feitos instalados pelo País afora sempre foi motivo de prazer e apreciação. “Hoje levo minhas filhas para conhecerem suas obras. Gosto muito do trabalho de Niemeyer e fotografá-lo é especial”, revela Adriana.

Em uma das viagens que fez a Brasília (DF), em 2007, entusiasmou-se com a exposição que retratava os 100 anos de Niemeyer. Foi lá que soube que havia obras do arquiteto em sua própria cidade natal, Florianópolis. De volta ao lar com a curiosidade à tona, buscou referências sobre o assunto. Foi então que descobriu o Concurso Internacional de Fotografia Oscar Niemeyer 100 anos, coordenado pelo professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (Portugal), Carlos Oliveira Santos. “Já tinha um bom acervo de obras dele, selecionei 15 imagens para a curadoria do livro”, conta ela.

“Olhar Niemeyer” traz a coletânea de imagens do arquiteto brasileiro registrada por fotógrafos do mundo inteiro. Só as de Adriana são nove ilustrando o livro. “Sou a segunda fotógrafa com mais fotos publicadas no livro. Para mim uma grande alegria”, destaca ela. Publicado em 2009, só no início deste ano que a fotógrafa pode ter contato com a obra, já que as versões em inglês e português não foram lançadas ainda no Brasil.

Currículo - Nasceu e vive em Florianópolis, formou-se em Administração pela UFSC em 1988, com especializações nas áreas financeiras e operacionais. Desde a infância é ligada às artes, das artesanais às mais sofisticadas. Fez música pelo Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro, e estudou outras áreas artísticas como a dança e pintura a óleo e demais técnicas em outras instituições. Foi na fotografia que ela encontrou sua verdadeira paixão, estudou com renomados fotógrafos nacionais e estrangeiros, além de ter realizado exposições coletivas e individuais. Hoje é artista sócia do Baobah Estúdios de Autocriação.

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